As centenas de episódios lúdicos de Pocoyo começaram a ser exibidas inicialmente na Espanha e Reino Unido, mas hoje, anos depois de sua criação, ganharam crianças do mundo todo. Seja na própria televisão, como em videogames, brinquedos, material escolar e até na decoração de festas de aniversário.
A cada episódio Pocoyo vivencia novas aventuras com seus fiéis amigos. São eles, o Pato, a elefante Elly, a cachorrinha Loula, a gralha azul Sonequita e Nina, a menina que sempre usa verde. Além dos personagens, o narrador também faz um papel muito importante no desenho animado, fazendo a interação com as crianças telespectadoras, fazendo-lhes perguntas e sugestões de como os personagens devem agir nos próximos minutos do desenho.
Sem uma supervisão, é certo que as crianças passariam horas e horas em frente à televisão ou tela do computador. Do ponto de vista comercial, esse é o grande objetivo dos criadores de Pocoyo, assim como, o reflexo do sucesso da animação. Já para os pais, que muitas vezes trabalham o dia todo e chegam em casa com mais uma lista de tarefas a fazer, é um alívio manter seus filhos focados em algo por mais de 1 minuto. Muitos deles dizem que o desenho é educativo, estimula a criatividade e o desenvolvimento das crianças. Mas será mesmo que uma super dose diária de Pocoyo (ou qualquer outro desenho animado) seja mesmo a solução? Ou apenas o começo de um novo problema?
Toda e qualquer pessoa deve ter seu momento de entretenimento, e claro, as crianças também estão inclusas nisso. Porém, assim como os adultos, os pequenos devem ter um equilíbrio entre o digital e o real. E as crianças só aprendem regras, limites e disciplina se alguém ensinar. Pais, o Pocoyo e tantos outros desenhos animados podem ser sim seus aliados, mas também podem vir a ser inimigos a educação do seu filho, e a decisão é toda sua.